Coronavírus: tire dúvidas sobre diagnóstico e tratamento desta nova doença

Preocupada com a saúde e bem-estar dos pacientes e do público em geral, a Clínica Dr. Amigo está colaborando para disseminar informações fundamentais para combater o coronavírus, que se espalhou pelo mundo e chegou recentemente ao Brasil, provocando a preocupação das autoridades. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a COVID-19 faz parte de uma família de vírus que provoca desde um resfriado comum até doenças mais graves, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS).

De acordo com o ginecologista e obstetra, Carlos Nicolino, CRM 151.056, entre os sintomas associados ao coronavírus estão a febre, a tosse e problemas respiratórios. No entanto, há casos de pessoas infectadas que são assintomáticas ou apenas manifestam discretamente os sinais da doença. “Para estas, é recomendável medidas de higiene e comportamentais para evitar novas transmissões, porém nestes casos leves não há recomendação de atendimento médico e realização de testes para não sobrecarregar o sistema de saúde visto que não há condutas específicas a não ser medicações sintomáticas”, ressalta.

A OMS também informa que há grupos que estão mais expostos ao risco de contrair o COVID-19, como portadores de doenças crônicas, pessoas em uso de medicações imunossupressoras (usadas em doenças autoimunes e transplantados),  pacientes oncológicos, as pessoas idosas e/com comorbidades, ou seja, que tenham doenças, como diabetes e problemas cardíacos.

No entanto, mesmo os pacientes que não estão nestes grupos possuem chances de desenvolverem as formas mais graves da nova doença, porém isso ocorrerá com menor frequência. “Para se ter uma ideia, o índice de mortalidade em pacientes abaixo de 40 anos é menor que 1%, porém em maiores de 80 anos pode chegar próximo de 15%”, informa o médico.

Além disso, as pessoas que já apresentam quadro de gripe comum podem também contrair o novo vírus e apresentar complicações já que são viroses com agentes etiológicos diferentes. “Neste caso, o sistema imune pode estar deficiente, favorecendo a infecção e as formas mais graves do coronavírus. Além do que um quadro prévio de gripe pode atrapalhar e retardar o diagnóstico da infecção da nova doença, retardando as medidas para pacientes infectados”, alerta o Dr. Carlos.

Sobre o diagnóstico e prevenção do novo vírus, há um consenso dentro dos protocolos quanto ao isolamento das pessoas que tiveram contato com os pacientes infectados. Já em relação ao teste, a orientação se restringe apenas aos casos sintomáticos não leves, visto que nesta situação é indicado apenas o isolamento e medidas preventivas de transmissão.

Já em relação ao tratamento, o médico enfatiza que não existem medicações específicas para curar o coronavírus. “Nos casos leves, deve ser feito tratamento com remédios sintomáticos, como antitérmicos e analgésicos. Já em quadros mais graves que evoluem para dispneia é importante a hospitalização e até mesmo suporte de aparelhos para ajudar a respiração”, ressalta o especialista.

A Clínica Dr. Amigo acredita que todos podem garantir a prevenção contra o coronavírus, por isso, colabore e siga todas as dicas:

– Evite aglomerações, especialmente em ambiente fechados;

– Lave frequentemente as mãos, utilizando água e sabão;

–  Use álcool em gel;

– Não toque o rosto com as mãos sujas;

– Sempre proteja o rosto ao tossir ou espirrar;

– Evite qualquer ação que gere contato físico ou próximo;

– Caso apresente sintomas persistentes e de forma acentuada, procure ajuda médica.

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